Nome: Pseudônimo Tainá Idade: 23 Tempo de estudo da língua: 5 anos Narrativa coletada por Ana Paula Alves de Oliveira em maio de 2006
Bom, olha... o que me levou a estudar o espanhol foi na verdade...pra vestibular...foi pra fazer a prova de vestibular. Então eu fiz um cursinho pré-vestibular, mas também fiz um curso com um professor chileno... e assim...aí eu passei, mas aí o espanhol passou a ter uma representatividade maior pra mim. Aí, o espanhol deixou de ser aquele objeto pra passar no vestibular. Aí eu passei a conhecer melhor a língua, e como eu tive a oportunidade de ter aula com um professor nativo isso foi muito bom, aí eu passei a gostar muito do espanhol, aí eu já comecei a, inclusive, ter dúvida se eu queria me formar em português...né? fazer letras com licenciatura pra português, ou espanhol. Já comecei a ter dúvida porque pra mim o espanhol já era muito importante. Aí eu passei no vestibular, eu comecei a fazer a graduação(...) estudei espanhol e ....assim...eu tive um choque no curso porque eu pensava que (isso também eu sei que algumas pessoas também chegou a pensar assim como eu) que o curso de espanhol da graduação era muito...tava exigindo muito, mas que na verdade, depois a gente viu que, o espanhol da graduação, ele é pra formar professores, então no caso não era aquilo que a gente esperava....muito diferente de um curso de idiomas. O espanhol da graduação não é um curso de idiomas. Mas isso me deixou muito desmotivada, porque eu via que por mais que eu estudasse ainda tava ruim (...) o meu nível (...) principalmente a questão da fala. Aí isso me deixou triste...aí eu pensei até em dis... é....fiquei triste com o espanhol e passei até pensar em...Mas eu acho que eu nunca cheguei a pensar em desistir... mas eu fiquei bastante desmotivada. Mas isso fez com que eu buscasse um outro curso, um curso de idiomas mesmo, pra suprir né...essa minha dificuldade, nisso que eu não tava conseguindo no espanhol da graduação. Tanto que o espanhol da graduação era muito rápido...você não tem tempo pra falar nem nada. Então...mas aí, quando eu fiz esse curso foi tranqüilo...deu pra ter essa noção e já praticar mais aquilo que eu estava tendo nas aulas da graduação. Aí o curso de idiomas seria pra mim um tempo pra poder praticar isso, pra poder aprender mais um pouquinho como mais calma. Aí foi mais tranqüilo. E eu passei (...) a minha forma de estudar... eu gosto de escrever muito..assim....de fazer bastante exercício...e isso me prejudica na questão da fala, né... que prum idioma a fala é...uma coisa que não dá pra você...né... é diferente de escrita. Então o curso de idioma que eu fiz que pra mim eu usava ele pra treinar fala. Então no curso eu procurava falar bastante, conversar bastante, com os meus colegas, com o professor, pra eu poder treinar a fala. E também né... como era um curso, tinha também a parte de escrever e tal...a parte de fazer exercício...então eu sempre... não sei se é uma estratégia, mas assim... eu sempre busquei escrever muito, fazer, praticar bastante com exercícios, anotar as palavras que eu não...as palavras novas, escrever elas bem grandes assim no cabeçalho do caderno pra não esquecer. E... eu tentei até gravar minha voz também pra falar....porque a minha dificuldade sempre foi a fala, mas eu acho que isso não deu muito certo não...eu achei uma situação assim... muito artificial....então eu acho que conversar com as pessoas é a melhor estratégia, a melhor forma de praticar. |