Nome: Mateus
Idade: não informado
Escolaridade: superior incompleto - Letras
Tempo de aprendizagem: não informado

Narrativa coletada por Enzo Fabiano




Desde que eu era criança nunca tive muito acesso à informação de língua Inglesa. Então sempre fiquei muito através do que a gente tinha mais, é TV, desenho, por exemplo. Eu sempre ficava tentando ler o que passava nos títulos dos desenhos, tipo a Warner Bros ou Hanna-Barbera, sempre passavam os títulos e o narrador traduzia, eu tentava entender qual era a relação daquela coisa, ficava muito fascinado com aquilo. Nem sempre dava muito certo, mas ficava em cima disso também. Bom, tem a coisa dos “table of contents” dos doces, sempre lia e ficava achando muito engraçado como é que as palavras eram tão simples, como é que Inglês era tão fácil, eu ficava pensando: “Ah. Eu acho que eu sei muito Inglês, é muito fácil...” Na verdade o que acontece é que elas eram todas... são todas baseadas em Latim, é linguagem científica. Então são muito parecidas com o Português, então era viagem! Tinha também os doces, as embalagens individuais: eu ficava lendo e com as ilustrações que os doces sempre vêm assim, ficava tentando achar, lembrar das palavras. Apesar das diferenças das palavras Inglês e Português tipo “strawberry” que ficava pensando (pronúncia como nas vogais e consoantes do Português Brasileiro). Eu ficava tentando forçar alguma coisa e nunca saía nada. Nunca tinha muito contato. Ah. E dicionário, dicionário é outra coisa também. Eu sempre fui muito viciado em dicionário. Até hoje.