Universidade Federal de Minas
Gerais – Faculdade de Letras
Tópicos de Lingüística Aplicada –
Letramento Digital
Prof. Valeska Virgínia
Aluna: Claudete Castro Teixeira
Meu processo de letramento
digital
Não sei dizer quando exatamente
comecei a ter contato com computadores, sei que eu utilizava no
trabalho, inclusive entrei em um desses cursos de informática.
Tudo que aprendi no curso na
verdade não me ajudou no trabalho, já que lá utilizava o computador trabalhando
com softwares específicos de compra de mercadorias, pedidos e emissão de notas
fiscais. Eu trabalhava no setor de compras de um atacadista de materiais
elétricos e de iluminação e não tinha acesso a outros programas e muito menos internet, que naquele tempo era coisa
para poucos.
Sai do meu emprego e fiquei em
casa por um tempo até conseguir outro. Neste período minha
irmã havia comprado um computador e eu não sabia nem como ligá-lo, que dirá
utilizar qualquer coisa nele. Como eu não havia encontrado trabalho ainda,
sobrou tempo para eu “fuçar” e aprender a fazer umas coisinhas bacanas.
O word foi o primeiro programa que eu
comecei a utilizar, foi nele que utilizando o wordart e a barra de desenho 3D eu fiz cartões, capas de cadernos
e agenda para a escola ao lado da minha casa, além de desenhos de móveis para
os meus irmãos que são marceneiros. E isso foi uma maneira de ganhar um
“dinheirinho”, até conseguir outro trabalho.
No novo trabalho tive acesso á
internet, precisava enviar e-mails, pesquisar materiais e então
aproveitei para navegar por outros sites, fiz meu e-mail no site do Yahoo, msn, ouvia e baixava músicas, games, gosto muito da rádio uol e como muitos de acessar vídeos pelo youtube como este de um cantor
francês que eu achei linda a melodia http://www.youtube.com/watch?v=_x01B_THShA.
Quando entrei na faculdade
precisei fazer pesquisas e o google tornou-se o site mais utilizado,
além disso tive que aprimorar o meu conhecimento do word
e aprendi a utilizar basicamente o powerpoint. Sei um pouco sobre o excel, mas quase não o utilizo, mas à
medida que se torna necessário utilizar um determinado programa, eu me viro e
faço o que é preciso.
O que eu achei mais bacana,
apesar de não saber direito muita coisa, foi quando eu passei um ano fora do
país e apesar de distante a net me possibilitou estar bem próxima de meus
amigos e familiares. A cada país que eu conhecia eu enviava as fotos dos
lugares onde estava e assim dividia com eles os momentos agradáveis e a alegria
de conhecer lugares interessantes.
Ainda sou uma “imigrante digital”, tudo o que faço até agora no computador ainda é bem amador e assim vou
dando conta de fazer o que preciso. É claro, ainda tenho muito que aprender e
quero aprender mais coisas e assim poder aproveitar muito do que a tecnologia
digital tem a a oferecer.