Nome: Taise Cristina Parolin

Idade: 22 anos                                                Cidade: Leme/S.P.

Escolaridade: Aluna do curso de Letras de uma faculdade particular período noturno

Coletado por: Rita de Cássia Barbirato           Data: 19/11/04

 

            Iniciei meus estudos na Língua Inglesa aos 11 anos, quando estava estudando na 5 série do Ensino Fundamental. Achava muito complicada essa "nova língua". A professora insistia que tínhamos de decorar as novas palavras, os verbos. Nessa época, estava sendo inaugurada, em minha cidade, uma escola de idiomas onde era possível fazer aulas durante uma semana gratuitamente. Fiz o curso e iniciei meus estudos um pouco "forçada", pois precisava tirar nota na escola. Fiquei quatro anos nessa escola onde as aulas eram baseadas em personagens divertidos, verbos, vocabulário e formação de frases seguindo os modelos que cada personagem apresentava. Ali, eu aprendi um pouco, mas um problema que encontrei e que dificultava meus estudos era a diferença feita entre os estudantes de escolas particulares e de escolas públicas. Aqueles que estudavam em escolas que ensinavam a língua inglesa eram mais valorizados. Depois, resolvi visitar uma outra escola, recém fundada e resolvi fazer um teste. Vi que tinha aprendido pouco em quatro anos da língua inglesa. O método da escola era composto por nove livros e eu comecei no segundo livro. O ensino era através de verbos, vocabulário e expressões, sempre com leitura depois de ouvir em cd, a maneira como poderíamos falar as novas palavras. Eram criadas frases com as  palavras aprendidas em aula e, em caso de dúvidas com relação à tradução, era explicado em inglês para conhecermos as diferentes palavras da língua e acostumarmos em ouvir a língua inglesa. Todas as aulas ímpares eram desta maneira e as aulas pares eram através de textos e questões. Nós ouvíamos o texto sem olhar sua escrita, falávamos o que tínhamos entendido, sempre em inglês. Depois, ouvíamos parágrafos que eram traduzidos pelos alunos com a ajuda do professor quando necessário. Cada texto era composto por várias questões que trabalhavam o falar e o ouvir sem medo de errar. Terminei meu curso básico nessa escola onde percebi o muito que tinha aprendido. Agora, faço um curso de  conversação em outra escola, mas com professores que faziam parte dessa minha segunda escola de línguas. Sinto que, cada vez mais, estou aprendendo, melhorando minha habilidade de ouvir  e falar, pois, trabalhamos muito a habilidade de ouvir o tema proposto em aula e falar sobre ele com o uso de verbos, vocabulários e expressões relacionadas com o tema. Assim, a língua inglesa é "treinada", trabalhada de forma diferente e interessante. Há, também, músicas em algumas aulas onde temos que completar com palavras ouvidas e, também, corrigi-las quando necessário. Dessa forma, as aulas ficam mais interessantes e temos mais vontade de aprender.