Escolaridade: Aluna do curso de
Letras de uma faculdade particular período noturno
Coletado por: Rita de Cássia
Barbirato
Data: 19/11/04
Meu primeiro contato com a língua inglesa foi pela música ou assistindo
a filmes legendados. No período escolar os professores trabalhavam com a tradução
de textos e resolução de exercícios e somente na 5ª série do Ensino
Fundamental tive um único professor que, alem das atividades citadas, praticava
a leitura em sala atribuindo conceitos de acordo com o desempenho do aluno.
Da 5ª série até o 3º colegial o inglês
era trabalhado dessa maneira: tradução e realização de exercícios. Era um método
difícil e entediante, pois precisávamos recorrer ao dicionário sempre, além
de decorar o vocabulário para
fazermos as provas.
Aos 14 anos (8ª série) procurei uma escola
especializada no ensino de idiomas para que pudesse adquirir mais conhecimento e
aprender a falar inglês (a me comunicar), além de querer deixar de usar o
dicionário. A partir daí freqüentei o curso durante um ano em uma escola que
utilizava um método de repetição de palavras e estruturas em inglês, um
material sem ilustrações com vocábulos em inglês e sua respectiva tradução.
Parei o curso por 5 anos devido a falta de
condições financeiras procurando assistir filmes legendados, traduzir textos e
músicas para não perder o contato com a língua até uma nova oportunidade de
estudo. Em 1999 voltei à mesma escola e continuei por mais 5 anos utilizando o
mesmo método de repetição.
Era cansativo e sentia-me presa no momento
da comunicação pois o vocabulário era limitado e restrito, assim como a
estrutura gramatical que não apresentava muitas opções de uso, prendendo-se a
um único tempo verbal. Paralelamente, continuava assistindo filmes, traduzindo
textos e músicas.
O método utilizado pelo curso que freqüentei
por seis anos é indicado para pessoas que têm boa memória pois é algo
repetitivo e utiliza a chamada “decoreba”. Um método por associações com
ilustrações ou entretenimento torna-se bem mais eficaz pois a associação com
situações de uso ou figuras interiorizam o conhecimento de uma forma natural já
que os seres humanos são mais visuais do que auditivos em sua grande maioria.
Hoje, sinto que as palavras fogem à minha
memória e que o aprendizado que tive apresenta várias lacunas.