Nome: Gabriele Piazzalunga (autoriza o uso do nome verdadeiro)
Idade: 27 anos
Escolaridade: 3o grau completo (Coordenadora de curso de inglês em escola particular de idiomas)
Tempo de aprendizagem da LE: 17 anos (Inglês)
Data da coleta: 19/09/2005

 

 

Meu nome é Gabriele Piazzalunga, sou coordenadora do curso de inglês da Aliança Idiomas. Minha colega Roseli me pediu que colaborasse com o projeto o que faço de muito bom grado. Tenho 27 anos e comecei a estudar inglês aos 10 anos. Na época não imaginava que levaria isso como minha profissão.

 

Sempre tive muita facilidade com línguas, mas acredito que o papel das minhas professoras nesse estágio tão jovem do meu aprendizado foi o que mais me incentivou. Me recordo que como toda pré adolescente desta idade, tinha muita vergonha de me expressar oralmente em inglês. Essa memória me auxilia hoje em dia com o ensino de crianças desta idade. Principalmente o tipo de expectativas a ter quando lidamos com essas turmas. A minha impressão é que neste período da vida, interiorizamos muito e exteriorizamos bem menos. Acho que quando um adulto começa a aprender talvez tenha mais facilidade em expressar oralmente, apesar de todos seu pré-conceitos,  o que aprendeu. Minhas professoras sempre conduziam as aulas de uma maneira lúdica o que com certeza facilitou minha aquisição da segunda língua. Estudei em colégio particular até os 17 anos que foi quando fui convidada pelo mesmo colégio para dar aulas. Foi meu primeiro emprego de fato. Quando ainda era aluna, senti depois de um tempo uma estagnação que acabou com a minha desistência do curso por mais ou menos seis meses. Sentia como se patinasse e não saísse do lugar.

 

Quando comecei a dar aulas, meu conhecimento acho que triplicou, talvez até mais que isso! Ensinar foi para mim a melhor forma de aprender. Mesmo tendo ficado uns dois anos parada, não deixei de ter contato com a língua. Depois que me casei e terminei a faculdade, isso passou a ser minha única ocupação profissional. Então mergulhei de cabeça e aprendi muito mais ainda. Hoje sou coordenadora e continuo a aprender a língua, e também a lidar com outros problemas relacionados a ela. Bom, este é o meu relato. Se precisar de qualquer outra coisa, fico feliz em ajudar.