Nome: Edson C.
Idade: 35
Tempo de aprendizagem de inglês: 16 anos  
Narrativa coletada por Luciana Silva

 

 
Tive meu contato com a língua inglesa com nativos. Os primeiros seis meses foram dolorosos e quase sempre frustrantes. Inicialmente não era capaz de entender de entender absolutamente nada na língua inglesa, mas com o tempo (2 a 3 meses) conseguir ler as expressões, não verbais praticadas principalmente por gestos e expressões faciais. A partir destas leituras iniciei um processo espantoso de associação da linguagem não-verbal com a língua inglesa e tive a oportunidade de decodificar e juntamente começar a entender a língua inglesa.
A frustração foi restringida consideravelmente, mas não eliminada. Embora pudesse entender parcialmente o que ouvia não era capaz ainda de reproduzir, de forma que me sentia completamente mudo em língua inglesa.
Após os seis meses comecei a reproduzir parte do que queria, especialmente palavras pequenas como advérbios (here, there...), pronomes ( I, me, you ...) e outros mais, pouco tempo depois fui associando estes ternos a verbos e fui constituindo frases completas dando início a um processo contínuo e ininterrupto de desenvolvimento da oralidade da língua inglesa. O processo passou a acelerar de forma considerável quando fui capaz de jogar perguntas aos nativos e pedir explicações do significado e principalmente da aplicação do vocabulário das novas palavras que aprendi a cada dia e com isso o meu vocabulário já se expandia de forma considerável. Após um ano de contato direto com a língua inglesa comecei a conjugar um pouco  o que gerou uma certa insegurança no processo de oralidade, isto passou a ser resolvido depois de 2 anos em que continuei em contato com a língua inglesa e tudo passou a ser mais prazeroso até o sexto ano. Após este período passei a me dedicar mais a gramática. Fiquei surpreso com a minha eficácia na escrita, mas o contato com a norma culta da língua inglesa me ajudou ainda mais.