- Nome:
Amélia
- Idade:
22 anos
- Tempo
de aprendizagem de inglês: 6 anos
- Narrativa
coletada por Vera Menezes em agosto/2004
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O meu primeiro contato com a língua estrangeira (em especifico o
inglês) foi no Ensino Fundamental. Porém a metodologia aplicada para se
ensinar o inglês não motivava, fazendo com que as aulas de inglês fossem
entendidas como uma extensão ou antecipação do recreio. Porém, na 7ª série
tive um professor que tinha paixão pela língua inglesa e elaborava bem as
suas provas. Até hoje me lembro sempre no início de suas aulas nos rezávamos
o Pai Nosso. Hoje não posso entender muito do inglês mas me lembro bem de
como se pronuncia cada frase. Lembro dos seus trabalhos que envolviam
conhecer o país de origem da língua, cultura, história, ate questões
geográficas.
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Porém em meu 2º grau não me recordo da língua inglesa. Mas
procurei fazer aulas particulares, mas não tive disciplina para dar
continuidade.
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Ao voltar a ver inglês na faculdade achei muito complicado e
estranho a língua
mas tinha muito interesse em aprender, apesar da dificuldade.
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Sempre ao fazer as provas tinha que fazer aulas particulares, porém
não assimilava o conteúdo apenas decorava, mas notei que estava evoluindo,
comecei a fazer cursinho mas não tive como continuar
e cada vez que começo a aprender parece que esqueço tudo e volto ao
início.
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Porém agora o inglês esta completamente distante da minha
aprendizagem, pois noto que nos períodos iniciais as aulas tinham uma seqüência,
um planejamento.
Os professores
teciam uma teia, porém agora nos períodos finais o professor não tem
conexão com o material. Tenho vergonha de falar que poderia ser professor
de inglês. Sinto isto no estágio, como se torna difícil de ensinar algo
que você mesmo não sabe. Acho que deveria ser tratado o inglês dentro do
curso de Letras com mais seriedade e zelo. Deveria se ter suportes para
estes alunos com deficiência na língua estrangeira pois o aluno perde o
interesse no inglês, no decorrer do curso.
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