Nome:
Idade:
Escolaridade: Pós-graduação
Tempo de aprendizagem:
Além de curiosa, a
minha narrativa de aprendizagem de línguas estrangeiras (inglês
e francês) foi extremamente desafiadora, pois, a princípio,
tive que lutar para vencer a barreira da falta de recurso para freqüentar
uma academia de línguas. Em razão disso, além
das aulas que eu tinha nas escolas particulares que freqüentei,
por sinal, muito boas, estudava em casa com afinco e, no dia seguinte,
importunava os meus professores questionando-os sobre as dúvidas
que possuía e, a partir disso, avaliar o meu progresso em
ambos os idiomas. Aprendi a rezar nas duas línguas e até
hoje faço sem o menor traço de hesitação.
Isto ocorre entre 1967 e 1971.
A segunda fase desta narrativa foi caracterizada pelo empréstimo
de fitas e discos da BBC, Globo Cultural, dentre outras, dos meus
amigos que já dominavam (com fluência oral e escrita)
o inglês. Quando os meus professores perceberam que eu possuía
um talento nato para essa área, especificamente, não
só me elegeram monitora de classe, como também, me
incentivaram a concorrer por uma bolsa de estudos para os EUA por
1 ano. Era o ano de 1972/73 e assim que obtive o resultado de todas
as avaliações, fui contemplada e colocada numa família
americana para morar e estudar o último ano colegial numa
cidadezinha rural do sudoeste de Iowa, onde fiquei entre 1974 e
75.
Ao voltar ao Brasil, fiz vestibular para Letras com Inglês,
onde meus estudos na língua inglesa foram sistematizados
e voltados para o preparo, ou melhor, a habilitação
como profissional de ensino de LE, o qual reforço a cada
dia mais através de estudos de pós-graduação,
participação em seminários, conferências,
congressos partilhando conhecimento vários com os meus pares.
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