Eu tinha 12 anos e estava começando a aprender inglês no Instituto Cultural em Porto Alegre – RS. Até hoje me lembro da 1ª lição: “This is Phillip, Phillip is a student, He’s American; Phillip, this is Helen, Helen is a nurse, She’s English.” Aí foi amor à primeira vista. Naquele momento eu soube que o inglês seria a minha vida.
Continuei estudando a língua no EBEC em Salvador por dois anos e ao chegar em Fortaleza, onde resido até hoje, comecei a estudar no CCAA. Lá fiz do 4º ao 14º semestre. Terminando o curso, entrei pro TTC, a fim de ser professora. Eu tinha 19 anos,quando iniciei minha carreira profissional. Eu já estava na universidade desde os 17 anos.
A universidade não me acrescentou nada em termos de aprendizado; o curso livre, sim, foi lá que aprendi a ser autônoma na língua. Entretanto, a grande virada na minha vida no concernente à pronúncia da língua inglesa e uma melhor proficiência foi com o meu curso de especialização no “Ensino de Língua Estrangeira” na mesma universidade. Graças a um certo “mestre” e suas aulas em inglês, adquiri o conhecimento em fonologia que carrego e divulgo até hoje entre os meus alunos.
Foi por conta o título de especialista que entrei na UFC, mais precisamente, na Casa de Cultura Britânica como professora em 1992. Anteriormente, eu havia ensinado no Centro de Línguas da Prefeitura por 6 anos e meio. É na nossa labuta diária de professores que nos esmeramos no ofício. Sou professora até hoje e é com os meus alunos que pratico o inglês e o aperfeiçôo.