Nome: Raphaella Hamara dos Santos Silva
Idade: 23
Escolaridade: superior incompleto - Letras
Tempo de aprendizagem: não faço a mínima idéia
Narrativa coletada por Rafaela Oliveira 


história da aprendizagem: ...como tudo começou, bem, desde muito criança eu tinha "interesse por línguas"(pode se dizer assim?), mesmo antes de saber ler e escrever eu ficava perguntando pra quem soubesse como dizer coisas em outras línguas e até mesmo pedia pra minha mãe ficar lendo outdoors nas ruas ou o que estivesse escrito pra mim. Nunca me considerei como tendo aulas de inglês, sempre procurei saber das coisas "by myself", comecei mesmo a ter aulas no primeiro grau, na sétima série(mas já tinha noções antes) e então comecei a odiar inglês porque isso significava não ter mais aulas de francês; na minha escola, Centro Pedagógico da UFMG, tínhamos francês na quinta e sexta séries e inglês na sétima e na oitava. Não participava das aulas, achava tudo um saco e entregava provas em branco -mesmo assim fui aprovada. No segundo grau ainda continuava sem paciência pra aulas de inglês, então eles permitiam q eu comparecesse apenas para fazer provas(heehee, COLTEC é COLTEC!), mas a alegria durou só o primeiro ano,no segundo e no terceiro tinha q assistir as aulas. No primeiro ano tirei 100, no segundo 96 e no terceiro acho que 94. Mas isso não significa que eu participava das aulas. Daí eu entrei pra Letras e nem sabia q estava no intermediate e "fui indo" e aqui estou. Adoro língua inglesa mas ainda odeio ter aulas, gosto d aprender as coisas naturalmente, sem ser forçada, tenho dificuldade "com autoridades" e "em acatar ordens superiores", ou seja, em fazer tudo o q o mestre mandou. Lembro-me que sempre adorei os Beatles e achava péssimo ouvir e não poder cantar junto e não entender as músicas então comecei a procurar o significado das coisas e a cantar junto. Costumo brincar q o Paul McCartney foi meu primeiro professor de inglês!=) Eu tb era meio cara de pau e ia perguntando as coisas q queria saber pra quem quer q eu visse q soubesse inglês. Ah, amo cinema e sempre gostei de ver filmes só legendados pra prestar atenção nos accents(sou LOUCA por accent)e nas expressões. Sempre lia o q fosse possível em inglês. Corresponder-me com pessoas do mundo todo me ajudou muito, não só os nativos de língua inglesa mas tb os outros q tinham um inglês horrível. Correspondência internacional é uma forma maravilhosa de se aprender uma língua porque é algo muito pleasant, é natural e ninguém te força a nada. Música, amo música e 90% de tudo q canto e ouço é em inglês, meus artistas preferidos cantam em inglês, Beatles, Björk, PJ Harvey, The Breeders, Sonic Youth, todo mundo. Música é outra coisa natural e que não t força a nada, aprender através de música sem perceber é muito bom. A presença do inglês na minha vida até hoje ainda é a mesma: música, cinema, leitura e correspondência internacional...ah, e meu curso é Inglês Bacharelado. Acho q nunca segui instruções dos professores, pelo contrário, se segui foi contrariada e com preguiça! Todas as dinâmicas de aula pra mim são estáticas, too boring, annoying. Tá, elas podem até ser dinâmicas, mas é q eu não consigo fit in, não dá pra fingir. Minhas próprias estratégias de aprendizagem? Perguntaram outro dia...eu nem sabia q eu tinha isso! Sei lá, acho q minha estratégia é ser natural, seguir minha curiosidade e meu desejo, naturalmente, só isso.