Meu nome é Elizabeth Lana da Rocha e
falando sobre o meu aprendizado da Língua Inglesa, eu comecei
bem nova fazendo curso na Cultura Inglesa, eu fiz o curso da Cultura
Inglesa completo, foram sete anos de curso, tirei todos os diplomas
de Cambridge, FCE na ocasião o proficiency e quando eu
estava no último ano do meu aprendizado na época
do curso na Cultura Inglesa já comecei a lecionar.Comecei
primeiro a lecionar em cursinhos de idiomas comecei no Áudio
Minas onde eu lecionei por três anos, fui professora e coordenadora.Depois
em 1971 eu montei o meu próprio curso de inglês o
IBL-Instituto Brasileiro de Línguas e fui sócia
fundadora e estive na direção dessa escola por nove
anos.
Essa escola ainda existe, ela foi vendida e hoje
ela esta com um outro diretor.E nesse período como empresária
a gente fazia também à parte de criação,
escrevemos os livros de exercício da escola, e eu tinha
a função de diretora didática.Eu selecionava
os professores, fazia a seleção, o treinamento dos
professores e acompanhava os professores na área didática.
Eu tinha uma sócia que ficava na parte administrativa.Depois
que eu vendi esse curso eu voltei a lecionar em cursos de idioma
e trabalho na área como professora há 38 anos, sendo
31 anos em curso livre de extensão.E só agora recentemente;
sete anos, trabalhando no Colégio Militar eu fiz concurso
em 1998 estou há 7 anos trabalhando com Ensino Fundamental
e Ensino Médio.Mas a maior parte da minha vida profissional
eu trabalhei em cursos de extensão, eu trabalhei em vários
cursos com métodos diferentes, então foi interessante
porque eu tive experiências diferentes.Comecei a princípio
com Audiovisual, trabalhei no AuviMinas por três anos, no
meu próprio curso de inglês (IBL) nos usamos também
o Audiovisual. Depois eu trabalhei no ENI – Escola Nacional
de Idiomas, trabalhei no Mai durante 18 anos que era um método
mais comunicativo, trabalhei no Number One por oito anos, um método
bem estrutural, muito interessante para o aluno conseguir uma
boa estrutura da língua básica.O Mai já tinha
um curso mais interessante na parte comunicativa, de fluência,
de conversação, era um curso mais solto. No Colégio
Militar nós estamos com uma experiência diferente
na área de colégio, porque a maioria dos colégios
hoje em dia, eles têm ou instrumental ou simplesmente um
curso em que as pessoas não falam muito inglês, é
um curso de tradução.Já no Militar nós
estamos fazendo igual a um curso livre. A gente esta dividindo
as turmas, a gente trabalha com metade da turma, a gente tem na
média 15 a 20 alunos em sala então dá para
trabalhar com método comunicativo e usando também
livros mais comunicativos e exigindo do aluno a fluência,
tentando não falar português em sala de aula na medida
do possível talvez nos níveis básicos a gente
fale um pouco, mas vai tirando à medida que vai evoluindo,
então a gente só fala inglês em sala de aula.Essa
é uma experiência nova para a escola e esta funcionando
muito bem no Colégio Militar.
No meu aprendizado da língua, eu fui aluna
da Cultura Inglesa, fiz o curso de Letras também e tive
experiência fora do Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá.
Então foi basicamente isso. E também por que eu
comecei a trabalhar muito cedo, então eu acho que a gente
trabalhando aprende muito e acrescenta muito também, a
gente pega muita prática lecionando.Então foram
essas três experiências: da escola, da faculdade,
a experiência no país a vivência no país,
e a vivência profissional e inclusive na época eu
tive professores ingleses e eu tive um professor escocês
também, eram nativos. Essa foi uma experiência muito
boa e eu tive mesmo antes da experiência fora do país
eu tive muito contato com americanos e ingleses aqui, em Belo
Horizonte.Isso acrescentou muito ao meu aprendizado da língua
inglesa. Eu tenho muita facilidade para línguas, no meu
teste vocacional deu Artes, porque eu também fiz Belas
Artes, eu fiz dois cursos na UFMG, um foi Belas Artes e o outro
foi Letras. Então no meu teste vocacional foram duas áreas
que deu; foi Letras e Belas Artes. Eu já tenho essa tendência,
essa facilidade, então eu não tive dificuldade no
aprendizado da língua inglesa. Eu tinha facilidade na pronúncia,
porque têm pessoas que tem a dificuldade de pegar a pronuncia
correta, eu já tive aquela facilidade natural.Isso eu noto
também em alunos porque eu tenho uma grande experiência
de sala de aula, já tive vários alunos e que inclusive
alguns ex-alunos são professores e diretores de escolas
hoje em dia.