Narrativas de aprendizagem de Língua Inglesa
Professores de Língua Inglesa que participaram do curso de Especialização em Língua Inglesa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Disciplina: Introdução à Lingüística Aplicada
Prof. Ruberval Franco Maciel

1º depoimento:
Narrativa: Como se deu o meu aprendizado em relação à língua inglesa

O meu primeiro contato com a língua inglesa deu-se na escola estadual e todos os anos que se seguiram foram semelhantes a professora fingia que ensinava e nós fingíamos estar aprendendo, tudo acontecia de forma bem mecânica e a professora não dizia uma só palavra em inglês, tudo era passado no quadro e nós copiávamos.
Na graduação então veio o desafio, como eu iria sobrevier aos 4 anos de curso sem saber inglês? Foi neste mesmo período que surgiram algumas aulas de inglês pra mim no Município, e agora a situação piorava, como ensinar algo pra alguém se não tinha conhecimento daquilo?
Um ano e meio após fui contratada por um colégio particular lecionaria o maldito inglês, agora estaria frita em dobro pois ensino particular os pais cobram mesmo, querem resultado, a partir daí caí na real que deveria procurar uma escola de línguas. Fui então para um centro de idiomas onde estudei por um ano e acabei saindo por questões econômicas. No ano seguinte vim fazer o cursinho da UEMS onde participei por 6 meses aí surgiram aulas agora de português para lecionar no período noturno.
Hoje faço curso de inglês em uma outra escola de idiomas, e acredito que nesse tempo todo evoluí muito e quando lembro dos meus primeiros alunos eu só lamento.
Como é que aquelas criaturas poderiam aprender algo da maneira como eu ensinava?
Com a pós também pude enxergar coisas que certamente não envergaria se não fosse a especialização, devemos estar buscando constantemente a aprendizagem pois sempre haverá algo mais para se conhecer e aprender.
Obs.: Acho que meus alunos faziam como eu, fingiam estar aprendendo e eu fingindo estar ensinando.

 

2º Depoimento:

Como se deu o aprendizado em inglês

O meu primeiro contato com a língua foi na escola apartir do 7º ano, eu sempre gostei desta disciplina, mas era aquilo verbo to be, cores. etc, era apenas gramática. Quando eu entrei no cursinho pré-vestibular eu fiquei fascinada com a professora de inglês, ela parecia tão inteligente e para mim ela falava tão bem que eu resolvi começar as aulas de inglês com ela. Eu estudei 2 anos e meio aprendi muito, porém não me esforçava, mas foi as aulas que me ajudou na faculdade.
Antes de terminar a faculdade eu parei o curso e fiquei mais uns 2 anos parada, terminei a faculdade e comecei a dar aula, foi aí que eu resolvi entrar novamente no curso, pois tinha que me aperfeiçoar para poder ensinar, fiquei mais uns 8 meses com um professor particular, mas não gostei no método no qual ele ensinava parei novamente, e agora vou voltar a fazer o curso em outra escola, porque neste momento eu sei que o inglês é fundamental para a minha vida.

3º Depoimento:

Não me recordo muito bem das minhas aulas de inglês durante a minha vida escolar. Mas me recordo das aulas que tive na faculdade e que não foram nenhum pouco atrativas, mas apesar disso, ainda gostava.
Comecei a fazer curso particular. Sempre gostei de ouvir músicas em inglês, e a minha professora de curso trabalhava com muitas músicas, e isso fez com eu gostasse e me interessasse mais e mais pelo inglês. Até então, nunca havia dado nenhuma aula de inglês, quando um dia fui chamada pelo diretor da minha escola para substituir a professora de inglês. Foi então que passei a ter que estudar cada vez mais para ensinar aos meus alunos e passei a gostar mais ainda do inglês.
As aulas foram um incentivo para continuar no cursinho, pois além de gostar muito eu tinha a necessidade de aprender.
Essa necessidade eu sinto até hoje, pois continuo em sala de aula. Estou sempre buscando caminhos para me aperfeiçoar. Invisto muito em materiais de apoio. Gosto e necessito estar aprendendo, mas além da necessidade sinto prazer em cada descoberta.
Agradeço aos meus professores de curso, pessoas especiais que me incentivaram e me instigaram ao gosto pela aquisição da língua inglesa.

4º Depoimento:

Eu sempre tive interesse em aprender uma segunda língua, principalmente inglês, além disso, gosto de assistir filmes e escutar músicas, então passei a prestar atenção na pronúncia e, muitas vezes, procurava o dicionário para saber o significado de uma determinada palavra. Então, resolvi fazer um curso de inglês do qual se aprendia por repetição e memorização e não era admitida tradução, ou seja, era proibido falar a língua materna durante a aula, sem contar que as frases eram muito limitadas, então terminei um módulo e resolvi parar o curso. Logo, entrei no curso de letras, me interessei ainda mais pela língua.
Hoje, procuro outras fontes para aprender ou melhorar o inglês, pois, além do meu esposo que também é professor de inglês, faço contato on-line com pessoas ou até mesmo professores de outros países, principalmente os nativos da língua alvo e assim aproveito para conhecer a cultura de seu país.
 
5º Depoimento:

O primeiro contato com a língua inglesa foi quando eu tinha 06 anos com alguns livros de uma coleção que meu pai comprou para ele estudar, chama-se "Inglês sem mestre" com pequenos discos para se ouvir a pronúncia e nos livros tinha a pronúncia figurada e a tradução das sentenças. Era apresentada uma situação de diálogo por capítulo. Com a aquisição de hábitos e repetições consegui alguns resultados.
Houve uma pausa depois deste processo nos meus estudos do idioma, então, aos 14 anos voltei a estudar em um curso de idiomas que utilizava apostilas, cassettes e o método audio-lingual, à parte por iniciativa própria nos finais de semana, imergia em uma colônia americana na cidade onde morava, aprendi até a jogar "baseball"(não gostei) para interagir e para mim era bom demais estar em contato com os nativos. Tive vários professores nativos quando estava nos níveis avançados e enfim para o preparatório para o TOEFL. Ele buscava muito músicas e filmes, pois tinha muita dificuldade no "listening", sempre gostei mais de falar do que de ouvir. Acabei tendo uma experiência de 06 meses em Londres e continuo meu aprendizado até hoje. Utilizei várias estratégias de aprendizagens (inconsciente) para a aquisição de outros idiomas. Acredito que o behaviorismo, o audio-lingualismo, a abordagem comunicativa foram métodos que contribuíram para a minha aprendizagem, além é claro do meu próprio interesse e anseios profissionais.

6º Depoimento:

Como eu aprendi Língua Inglesa?

Eu tenho 36 anos e me recordo que o primeiro contanto que tive com o inglês, foi a minha mãe, ela sabia contar os números até dez e sabia as cores e algumas fruta, aquilo despertou em mim um certo interesse pela Língua Inglesa, mas conforme os anos foram passando, eu esqueci-me desse detalhe e hoje pude recordar. Já na 6ª série eu tinha uma professora que falava: "É muito importante aprender inglês.", e como eu a admirava então resolvi aprender , mas inicialmente me recordo que eu gostava de manipular o meu livro de inglês, ele era bonito, tinha muitas figuras coloridas e a cada lição um diálogo que a professora lia, nós repetíamos até aprender o som das palavras, após ela nos solicitava que fosse feito um teatro do diálogo aprendido, após apresentarmos o diálogo ela ensina a parte gramatical. Sendo assim, naquele instante eu queria aprender a Língua Inglesa, pois eu achava bonito aprender além da nossa cultura. Porém, a grade curricular foi modificada nos anos subseqüente e ficamos dois anos sem ter aulas, mas na oitava série tivemos aula de inglês novamente, só que não tínhamos professor formado, e a professora por não conhecer a disciplina que ela ia trabalhar apresentou-nos apenas música; me lembro que aprendia duas ou três canções e nada mais. Posteriormente no Magistrado tive inglês no 2º e 3º anos, mas na relevante, e somente quando ingressei no curso de letras é que vim a ter contato novamente com a língua inglesa, porém neste tempo que fiquei sem ter aula de inglês eu gostava de ler as embalagens dos produtos, algumas traziam o português, o inglês e o espanhol e eu lia e comparava um idioma com o outro, eu achava aquilo interessante. Infelizmente na Universidade o meu contato com a língua foi traumatizante, pois o enfoque do professor era a gramática e nos criticava bastante por não conseguirmos nos comunicar na Língua Inglesa e as minhas notas eram médias e não eram suficiente para ter acesso a outra etapa do curso, então decidi estudar sozinha eu não ia desistir, procurei livros e livros, resolvi atividades diversas e realmente consegui melhorar, mas os livros não eram suficiente, pois eu não conhecia a língua oral, resolvi entrar em dois curso oferecidos pela Universidade, com enfoque no desenvolvimento da fala, melhorei mais e mais; comecei a assistir filmes na língua

 

7º Depoimento:

"Tenho dois irmãos mais velhos que eu, eles sempre estudaram três séries à frente. Por ser muito curiosa quando chegava em casa eu pegava os cadernos/livros deles e ficava olhando as figuras, lendo, copiando etc. e uma das matérias que mais me chamava a atenção era o Inglês e a Literatura. Esse foi o meu primeiro contato com a Língua Inglesa.
Depois disso, só na 7ª série é que comecei a ter aulas de Inglês e aprendi o "basicão", pois devido a falta de recursos na época nunca pude pagar um cursinho.
Para a minha sorte, no Ensino Médio eu tive uma professora muito comunicativa que gostava de trabalhar com músicas e teatros, isso me incentivou a gostar ainda mais e ver que é possível aprender de outras maneiras.
Novamente;como no início; meu irmão começou a fazer Letras e olhando para o material dele e as novidades que ele trazia para casa , eu também resolvi fazer a Faculdade. Terminei o curso de Letras e estou terminando a Pós e estou aprendendo um pouco a cada dia, hoje tenho mais recursos que antes (DVDs, músicas, internet...) mas mesmo assim acredito que nunca deixarei de estudar/aprender algo novo; para mim o conhecimento não tem fim. Sempre e em qualquer lugar é hora de aprender. Foi a partir desse pensamento que resolvi montar um cursinho popular para crianças pobres do bairro, quero passar a elas tudo que aprendi até hoje;quero incentivá-las a gostar e a conhecer o Inglês que está presente em todos os lugares (rótulos, marcas, músicas etc.) pois acredito que a gente só aprende de verdade quando se ensina algo a alguém."

8º Depoimento:

Como se deu o meu aprendizado de inglês

O meu primeiro contato com a Língua Inglesa se deu na escola, no Ensino Médio, pois quando eu estudava a Língua Inglesa só fazia parte da grade curricular do Ensino Médio.
Nesse período, eu aprendi muito pouco, pois essa disciplina era bem ignorada por todos os alunos e também pelos professores. Passado isso, voltei a ter contato com a língua já na Universidade, no curso de Letras, o que foi muito difícil, pois o inglês era de um nível bem superior ao pouco que sabia.
Partindo desta minha dificuldade, comecei a fazer cursos fora, cursos particulares. Eu comecei a aprender bem, a assimilar bastante a língua, pois o meu contato com ela se tornou maior, pois eu tinha aulas na faculdade e fora dela, e o meu empenho se tornou maior também para aprender mais. Além das aulas, eu estudava em casa, lia e relia o texto várias vezes, escrevia as palavras e as lia, assistia filmes sem dublagem e ouvia muitas músicas em Inglês, que é uma paixão, e aprendi muito com as músicas também.
Houve muita dificuldade, e até hoje há. Eu ainda faço cursos, e ainda sinto bastante dificuldade na fala, pois eu me sinto hábil em ler textos, tenho mais facilidade na leitura e na escrita, e na fala eu ainda me sinto insegura e por isso ainda estou em curso para perder esse medo e falar melhor. Eu procuro ler bastante textos em inglês e ouço muita música, pois gosto muito.

9º Depoimento:

Eu sempre quis aprender a falar inglês. Meu pai é professor de Língua Inglesa e havia aprendido o idioma sozinho: comprou um curso de inglês com livros e vários vinis para fazer listening, era um curso da revista Riders Digest. Dessa forma, meu pai sempre me incentivou a aprender outra língua. Ele também sabe um pouco de espanhol porque os pais dele eram imigrantes espanhóis.
Aos 9 anos eu comecei a estudar inglês com uma professora que vinha de outra cidade para dar o curso, nessa época não havia escola de idiomas na minha cidade. A experiência não foi muito boa, porque havia pessoas de várias idades na mesma turma e no meu caso, as aulas não pareciam interessantes, a linguagem que a professora usava era apropriada para adultos, e por vezes eu não conseguia entender o que ela explicava.
Desisti do curso, mas sempre tive vontade de aprender inglês. Logo vieram as experiências com o inglês ensinado nas escolas; os professores mal sabiam pronunciar os números, tínhamos que decorar listas imensas de verbos e vocabulários, e de vez enquando traduzíamos um texto, geralmente chato, porque não havia debates sobre o texto, por isso tornava-se chato, a tradução do texto parecia uma "mula manca" porque sempre faltava um pouco de sentido, depois disso a professora dava visto nos cadernos e as provas eram decoreba. Passei a ter ódio de inglês na escola. Minha vontade de fazer um curso de idiomas diminuiu bastante e a repulsa só aumentava.
Quando entrei na faculdade, o primeiro dia de aula, depois da semana do trote cultural, foi traumático: 5 aulas seguidas de Língua Inglesa. A professora falava tudo em inglês, explicava um pouco em inglês e português. Minha vontade era de sair correndo gritando! Na segunda semana de aula, a professora da mesma fora, falando tudo em inglês, ensinava expressões, vocabulários e incentivava os alunos a falarem, e as situações eram engraçadas, falávamos de nós e do que gostávamos, então comecei a gostar das aulas. A cada semana gostava mais ainda das aulas e a professora era muito dinâmica, trabalhava com textos, músicas, conversação de forma espontânea com o direito a erros etc. Passei a adorar as aulas de Língua Inglesa. A sala percebeu que a professora estava trabalhando bastante conteúdo e que, com certeza, daria provas difíceis, então vários alunos procuraram o curso de idiomas, inclusive eu. A essa altura, já havia uma franquia na minha cidade e comecei a fazer o curso de inglês com outros colegas de faculdade. Hoje estou terminando o curso de quase 4 anos e amo a Língua Inglesa. Dessa turma de colegas que começaram a fazer o curso (aproximadamente uns 15 alunos), apenas eu e outra colega prosseguimos com o curso e estamos felizes com a escolha que fizemos.

10º Depoimento:

Meu contato com a Língua Inglesa na escola foi muito limitado, praticamente em todo Ensino Fundamental não tive aulas de Língua Inglesa, somente no segundo grau; no curso técnico que ensinava noções de contabilidade; no primeiro ano que viam a ter contato com a língua, mas posso dizer que não foi uma experiência muito proveitosa, pois a professora se limitava a ensinar listas de palavras e traduções pelo que me lembro deste primeiro contato, não aprendi nada.
Quando ao entrar na faculdade que vim a ter aulas dignas, eis que veio a frustração, percebi que para continuar nas aulas, á tinha que ter conhecimento sobre a língua, e me vi perdido diante da professora falando, e eu não compreendendo nada.
Foi então que tomei a decisão de entrar em um curso de línguas, mas não me limitei somente a este, através de um livro didático de meu irmão do ensino médio passei a estudar em casa, através da resolução de exercícios deste livro, o que me limitou apenas a aquisição de vocabulário e de estruturas da língua. Quanto à parte de speaking and listening me limitei somente ao que via no curso e algumas músicas que este fornecia para ouvir em casa. Por motivo de falta de alunos, devido o número de desistências, a turma foi fechada.
Após 2 anos abriu um projeto de ensino de língua inglesa na faculdade, ao qual me ingressei e nele permaneci dois anos, mas devido os afazeres da faculdade e por estar trabalhando meu aprendizado se limitava apenas as aulas em sala.
Creio que poderia ter aprendido muito mais se tivesse dedicado uma parcela de meu tempo para estudar em casa. Posso dizer também que a inibição atrapalhou um pouco, o medo de errar, das brincadeiras dos colegas, cria uma barreira que nos impede de aprender.

11º Depoimento:

Eu me recordo que desde sempre havia em mim o interesse de aprender a língua inglesa. Somente tive o primeiro contato (real) com a mesma foi na 6 série do ensino fundamental...daí então não parei mais, foi o "play" inicial.
Como sempre fui um pouco "louco" por música, eu ouvia e crescia em mim a necessidade de saber o que estava ali naquela letra, o que aquela letra diziam enfim, comecei a fazer traduções das músicas que eu gostava e tentava por meio do listening a memorizar essas canções para sabê-las cantar posteriormente.
Todo esse processo durou por todo o ensino médio. Como nunca fiz urso algum de língua inglesa creio que essa prática recorrente de ouvir-traduzir-cantar me auxiliou muito no aprendizado da língua...
No ano seguinte fui fazer Letras...e o que mais pesou para mim escolher este curso foi a possibilidade de me tornar um professor de língua inglesa, pois tudo isso sempre me fascinou...No primeiro ano do curso de Letras eu amava o horário da segunda-feira porque havia 04 aulas de língua inglesa seguidas, achava auilo um máximo mesmo tendo dificuldade em entender o que a professora dizia, pois a grande parte da aula era ministrada em inglês...
Já no segundo ano do curso de Letras veio a decepção...sem saber o motivo...eu comecei a odiar o inglês, não assistia as aulas regularmente, não queria saber das atividades propostas etc...tudo o que eu amava no ano anterior, neste ano eu odiava fazer. Resultado: Exame no fim do ano mas, fiz a minha obrigação, estudei para apenas passar para o ano seguinte sem restrições...
Só fui dar conta que eu realmente queria isso tudo para a minha vida novamente foi na metade do 3º ano do curso quando houve a troca do professor de línguas...Metodologia nova, professor novo....foi onde realmente me empolgou para voltar ara o inglês.
Depois disso comecei a estudar por si só a língua novamente. Fiz a assinatura de uma revista especializada na língua, a Speak Up, comecei a assistir a filme legendados regularmente...procurei auxílio na internet, buscando contato, interação com nativos da língua etc ou seja, mudei o meu hábito, a minha maneira de se estudar inglês...

12º Depoimento:

Bom, sempre estudei em escola estadual, mas foi a partir da 8ª série que tive as primeiras aulas de inglês sempre com apostilas e com o foco na gramática, era tudo tão mecânico que nem os vocabulários mais fáceis eu sabia, pois só olhava nos espaços vazios para colocar as respostas. Foi a partir do 1º ano do Ensino Médio que passei a me interessar, mas mudei de escola e de professora também, mas eram apostilas (cópias de diversos livros). Nesse momento do ensino fundamental o meu interesse foi maior, pois o vestibular estava por vir e eu já tinha uma noção de que o inglês me ajudaria não apensa nisso. em 2003 prestei o vestibular de Letras e passei, só fiz por causa da língua inglesa, para me auxiliar fiz um curso em uma escola particular, lá fiquei maravilhada porque lia os textos depois recontava-os com minhas próprias palavras, foi então aí que me identifiquei, pois lá haviam diálogos produzidos pelos próprios alunos, diálogos espontâneos.
As vezes ouvia uma música em português e pensava como seria em inglês, mesmo sem melodia; as palavras que não sabia buscava no dicionário. Fiz o curso durante um ano e meio, pois na sala ficou um outro aluno e eu. Hoje as coisas que sei em língua inglesa foram proporcionadas pelo curso de Letras e pelo curso particular. Muitas palavras que ainda não sei para utilizar em contextos busco no dicionário on-line ou no dicionário de bolso.

13º Depoimento:

Narrativa: Como eu aprendi Língua Inglesa.

Estudo inglês desde os 8 anos. De início, mais ou menos até os 15 anos, estudei inglês na escola e em curso particular de língua. No curso particular, não estudei por interesse próprio mas sim por minha mãe ter me matriculado e incentivado a fazer por ser importante para a vida e para o vestibular.
Não era uma aluna nota 10, mas era uma boa aluna. Meu curso visava bastante a gramática e o enriquecimento vocabular.
Quando prestei vestibular, pretendia fazer Pedagogia para ser professora, o que eu sempre quis, mas meus pais não. Passei em Pedagogia em Campo Grande e Veterinária em Marília. Meus pais fizeram apenas a matrícula de Veterinária. Não quis fazer o curso mas também não havia mais como fazer o curso de Pedagogia. Fiquei por aqui e optei por prestar Letras, pois o vestibular era no meio do ano.
Passei e comecei a cursar. Logo no início do curso fui convidada a dar aulas de inglês no curso de línguas onde eu havia estudado. No início do ano seguinte, me chamaram para dar aulas em um colégio particular e as turmas no curso de línguas foram aumentando. Na faculdade, o meu crescimento na língua inglesa foi mínimo, pois a turma era "fraca" e o ensino assim também foi.
Mas acredito que os momentos em que eu mais aprendi foram aqueles em que eu preparava as aulas, onde, em contato com o material didático, surgiam algumas dúvidas, principalmente em relação ao vocabulário, onde eu mesma saia a procurar sanar minhas dúvidas em livros e dicionários.
Assim, julgo que minha maior aprendizagem ocorreu numa relação com o outro, onde esse "outro" era o livro didático e os livros nos quais buscava respostas as minhas dúvidas, onde não somente as dúvidas era sanadas, mas onde sempre eu lia algo mais e aprendia coisas novas.

14º Depoimento:

Bem, tenho 23 anos, me formei em letras e quando entrei em contato com a língua inglesa em uso real na universidade levei um choque!  pois não estava preparada para lidar com ela através de um professor que entrava e saía da sala de aula falando inglês, pois ele tratava a turma como se todos soubessem e falassem a língua.
Foi nesse momento que urgentemente procurei uma escola de idiomas, pois não havia outra solução.
Até tentei em algumas aulas particulares com uma professora da rede estadual mas foi sem sucesso, porque ela não tinha seqüência de conteúdo, simplesmente "despejava" um monte de informações gramaticais que não fazia sentido pra mim.
Já na escola de idiomas, comecei a sentir-me mais segura quanto a compreensão da gramática. Lá tudo era seguido passo a passo pelo livro que tinha uma seqüência de conteúdo.
Voltando para as aulas na universidade, lá não passei de imediato à falante, mas pelo menos compreendia bem o que o professor falava e assim, consegui cumprir bem a disciplina na universidade.
Já fora dela (da universidade), continuei fazendo o curso até concluí-lo. E sentindo a necessidade de comunicação com falantes da língua, comecei a procurar através da internet, manter contato com pessoas que fossem falantes nativos ou que conhecessem bem a língua para me comunicar. Através de programas como Skype, gmail, orkut etc. Descobri que essa é uma ferramenta que esta mantendo meu contato com a língua, mesmo eu estando fora da sala de aula.

15º Depimento:

Como aprendi Inglês

Bom, o inglês em minha vida entrou no 5º ano do ensino fundamental. Foi lá que conheci a primeira palavra: to be.
Quando me faço essa pergunta, como aprendi a língua inglesa, lembro das minhas professoras trazendo conteúdo gramatical para a sala. E o nível de dificuldade aumentando a cada ano, mas sempre focando estruturas gramáticas. Na escola eu me considerava uma excelente aluna de língua inglesa, gostava de fazer os exercícios, e na prova quase sempre minhas notam eram 9,5 e Dez.
A minha professora achava que eu sabia tanto que até me pedia para ajudar os colegas com mais dificuldades.
Eu nunca, ou raramente produzia alguma coisa na língua, a não ser repetir algumas expressões dadas pela professora como pedir para ir ao banheiro, tomar água, com licença, etc. O foco mesmo era a gramática. Quando saí da escola, e me ingressei na faculdade, tive um choque. Conheci uma professora que entrava na sala de aula falando inglês fluentemente, do começo ao fim da aula. E então pensei eu não sei inglês, nada. Mas aos poucos fui me acalmando e adaptando com o seu "jeito" e passei a usar o que aprendi em termos gramaticais para usar na comunicação.
Nessa nova faze, a minha professora nos envolvia no processo, eu agora não apenas ficava recebendo novos conteúdos e escrevendo ou repetindo para memorizá-los. Mas ela nos colocava para conversar em pares, com os colegas ou com ela mesma e a partir do que queríamos dizer ela nos ajudava a dizer e aproveitava para explicar questões de ordem gramatical ou significado. Eu gostei muito, foram 4 anos e acho que aprendi muito com ela, e outros professores, acho que ela fez eu pensar refletir sobre a língua em seus diferentes aspectos, coisa que na escola eu não fazia. Pretendo agora me aprofundar em um curso de inglês, acho q tudo que vivi irá me ajudar muito. É isso...

 

16º Depoimento:

Comecei estudar inglês através de um convite feito por uma prima minha, para fazer campanha a ela, pois na cidade que eu morava não tinha escola. Então, a gente vinha estudar aqui. A professora estimulava muito os alunos, e mesmo a gente não entendendo nada, ela insistia todo o tempo para usarmos a língua. eu, enquanto adolescente, não via muita importância em aprender inglês, mas passei a admirar a professora e me apaixonei por inglês. O meu sonho era falar tão bem quanto ela.
No ano seguinte, a minha turma acabou, pois os alunos foram desistindo. Se eu quisesse continuar teria que me juntar a uma turma mas avançada do que eu. E se foi meu grande desafio, porque a única turma que deu certo para mim foi uma turma de professores de inglês, que já estava no terceiro ano de cursinho. Falavam só inglês na sala, a professora também, e eu, mal sabia o verbo to be.
O pior pe que a professora fazia questão de perguntar para mim. Passei tanta vergonha! Aí então, resolvi que eu ia aprender. Estudava muito em casa, muito mesmo. Quando não podia estar com os livros, estava com o meu walkman, ouvindo o tempo todo.
No meu terceiro ano de curso, fui convidada para começara a dar aulas para as crianças da referida escola. Estava no primeiro Ensino Médio, não tinha noção do que era ser professor, mas, encarei o desafio. Me espelhei na minha professora! E deu certo! Trabalhei quase 5 anos naquela escola e aprendi muito. Estudava para ensinar. Depois, trabalhei em uma outra escola, totalizando 6 anos em cursinho de Línguas. Terminei meu caso de Inglês. Ingressei no curso de Letras por causa de Inglês e hoje estou aqui, me especializando em Língua Inglesa. Atualmente sou professora da rede municipal de ensino e isso me choca muito. A realidade é muito diferente do que eu estava acostumada. Não sei se vou continuar na rede pública. espero que sim! Acredito que com o tempo eu vou me adaptando.

17º Depoimento:

Eu despertei interesse por língua inglesa quando cursava a 5ª e 6ª série (6º e 7º ano) com uma professora muito legal que levava jogos e músicas para a sala.
Eu sempre ouvia músicas e tentava entender o que estava dizendo.
Nos anos seguintes já me senti um tanto frustrada, pois os professores ensinavam apenas gramática. Estudava todas as regras e na hora de conversar dava um bloqueio.
Na graduação não foi diferente, então procurei cursos particulares que também pouco me ajudaram. Decidi aprender da minha própria maneira e assim tenho aprendido inglês através de repetições, memorização, conversando com outras pessoas, leitura, música, filme, estudando gramática e formulando hipóteses.
Penso que tem dado certo, pois já consigo conversar, aos poucos fui perdendo o medo e me tornando mais segura. Continuo estudando, pois tenho verdadeira paixão pela língua inglesa, infelizmente não tenho encontrado muitas pessoas (meus alunos) com essa paixão.