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Nome: Niciane Faria Bradesco Gonçalves
Idade: 27 anos
Escolaridade: Superior Completo.
Tempo de aprendizagem:  15 anos
Língua Inglesa.

Narrativa coletada por Rafaela Gonzaga em agosto/2004
Narrativa transcrita por Lindiane Ismênia Costa Vieira.

 
  
  

Eu sou advogada, professora universitária, estou fazendo letras porque eu gosto e eu estou fazendo Inglês porque eu gosto. E é muito engraçado porque quando eu comecei, eu devia ter uns 11 anos, uns 10?! ... por aí. Minha mãe me colocou em um curso de Inglês e logo que eu entrei era no Greenwich. Eu tinha muita dificuldade porque a minha turma, todos os colegas da minha sala tinham um inglês up level e eu não tinha. Então, tudo que a professora estava dando para eles era banal; já estava batido. E eu tinha a maior dificuldade, eu não queria ir mais, eu falei: “mãe, lá é horrível! Eu não vou...” Ainda mais porque uma amiga minha que estudou comigo ela estudou a vida inteira inglês, desde pequenininha no colégio ela tinha. E aí eu ficava mais constrangida ainda. Aí minha mãe virava para mim e falava assim: “não, você vai estudar, porque eu vou te dar uma viagem, você vai para Disney, você vai para não sei aonde”. Então eu agüentei a barra por causa disso. Só que depois eu fui me recuperando. Eu continuei no curso lá no Greenwich e hoje eu amo aquela escola. Estudei lá quase dez anos; mais de dez anos. Mas foi interessante porque logo depois que passo para o centro eu mudei de turma. Então eu não fazia mais no mesmo horário que a amiga minha. Aí eu fiquei com as outras pessoas que tinham a mesma realidade que a minha. Daí que eu vi estava tudo normal, que não tinha problema e comecei a gostar, gostar. Aí depois veio o colégio. Eu estudei Inglês no colégio, minha vida inteira também, na sexta série. Aí eu achei o máximo porque eu já sabia o que umas colegas lá não sabiam. Um ou outro que estudavam fora que sabiam. Aí eu fiz o Inglês lá no colégio, continuei no Greenwich a vida inteira, aí depois quando eu entrei na faculdade de Direito, depois que eu formei o segundo grau, eu entrei na faculdade de Direito, aí eu comecei a fazer Italiano. Aí eu larguei o Inglês. Só que depois que eu larguei o Inglês eu senti muita falta. Aí eu paguei um professor particular e continuei fazendo. Aí quando eu tava para formar em Direito eu fiz vestibular de novo na Federal para Português. Só que depois eu achei assim... não gostei porque estudava gramática e tudo aí eu resolvi ir para o Inglês e comecei a gostar e tinha o nível das literaturas, não é? E é impressionante. É uma das coisas que eu mais gosto.

  E você não acha puxado não?

  Em termos é pela quantidade, ainda mais que eu não tenho tanto tempo de coisa, mas é muito bom para uma pessoa que trabalha o dia inteiro, que além de advogar eu dou aula em um curso universitário, então é muito difícil eu  ter tempo de ler. Às vezes dá pra ler. Mas eu sempre fui uma aluna assim que pelo menos eu vou freqüento as aulas, vou lá, aprendo.

  E o professor particular?

  Depois que eu entrei, aqui na habilitação de Inglês, eu já tinha largado já. Mas antes eu fiz o Greenwich a vida inteira, e só pra teste assim que eu estudei um semestre no ICBEU. E acho o Greenwich tudo de bom. Gosto demais de lá. Aí depois eu vou voltar a viajar, não tenho o hábito de chat. Gosto demais de música e eu canto na minha igreja e aí eu pego as músicas gospel e pego a letra e traduzo. E eu sempre estou cantando. Porque o meu listening nunca foi bom.