Nome: Bernardo Guadalupe S. L. Brandão
Idade: 21
Escolaridade: superior incompleto - Letras
Narrativa coletada por Rafaela Oliveira 


Eu faço assim: pego uma
língua, estudo ela durante um tempo e depois deixo ela
de lado pra me dedicar a outra, mas geralmente com a
intenção de voltar a ela e aperfeiçoar. Vou ter que
ser mais específico então:

inglês (até o fce)
tempo de aprendizagem: 7 anos
o inglês foi a primeira língua estrangeira que eu
estudei de verdade e aprendi bem. Isso aconteceu dos
11 os 18 anos, então foi com a abordagem tradicional.
Ia na aula, não fazia os exercícios em casa quase
nunca e depois de 7 anos de estudo acabei aprendendo
razoavelmente bem. Pretendo assim que der um tempo (ou
seja, parar de estudar alguma língua) retormar o
inglês, dessa vez sozinho.


Conclusão
eu prefiro estudar uma língua sozinho do que em
aula. Acho que tenho dificuldade de concentração nas
aulas, fico cansado. Prefiro estudar na hora que eu
quiser e no meu ritmo. As aulas geralmente andam bem
devagar. Pra algumas línguas é bom pegar umas aulas,
quando a pronúncia é bem diferente. É o caso do
alemão. Quanto mais a gente estuda línguas, mais fácil
fica de aprender e é mais possível de estudar sozinho.
É bom também usar mais de um método: eu gosto de usar
um método básico e ter uns livros com uns textos na
língua e com uma tradução do lado, é um ótimo meio de
conseguir vocabulário. Também acho bom, depois de um
tempo com o método, começar a sistematizar a gramática
e decorar mesmo. Faz bem pra memória e pro aprendizado
da língua. Tem uns macetes que eu uso pra decorar: uma
coisa de cada vez, é claro (por exemplo, primeiro só o
presente, depois o futuro, etc...), e sempre esperar
um tempo. Dizem que não é bom repetir tudo em seguida.
É bom dar um tempo. E durante o dia é sempre bom
relembrar. Foi assim que eu decorei o sistema verbal
grego, que é muito grande e bem complicado.