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Narrativas Coletadas por Diógenes Lima

 

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB

Departamento de Estudos Linguísticos e Literários – DELL

Letras Modernas – 8º Semestre

Aluna: Tatiane Macedo Costa

 

Escolaridade: 3º grau incompleto
Tempo de aprendizagem da língua estrangeira: 08 anos

Idade: 22 anos

 

Sempre achei o inglês uma língua interessante, mas durante muito tempo não tive interesse em aprendê-lo. Talvez, por pensar que seria esta uma tarefa demasiadamente árdua. No entanto, certo dia, minha irmã chegou em casa me avisando que se matricularia num curso de idiomas, o CCAA, porque uma amiga dela a havia indicado e porque ela sabia da necessidade da língua estrangeira para a realização da prova do vestibular. Junto com esta notícia, a minha mãe decidiu me matricular com minha irmã no curso de idiomas e eu fui simplesmente porque tive que ir, não por uma decisão própria.

Ao chegar ao curso de idiomas, inicialmente, não me adaptei muito bem ao método de repetição e o fato de estudar na mesma turma que a minha irmã dificultava o meu aprendizado em sala, mas facilitava o estudo em casa. Além disso, eu sempre fui muito tímida e, por isso, me sentia envergonhada em repetir as frases solicitadas pela professora. Com o passar do tempo, no entanto, fui me adaptando ao método, pois a professora sempre explicava que era importante aprender primeiro a língua falada e, posteriormente, a língua escrita, o que simularia a aquisição da linguagem pela criança. Durante os primeiros anos do curso, me senti bastante interessada, até porque o vestibular era um fator motivacional a mais. No início do quarto ano de curso, passei no vestibular para Letras com habilitação em Inglês, o que me fez ter um contato ainda maior com a língua em questão. No entanto, com o passar do tempo, a aprendizagem de inglês esteve muito focada em exercícios gramaticais e não em reais usos da língua, o que me desmotivou de forma significativa. Além disso, o fato de trabalhar profissionalmente com outras disciplinas me distanciava ainda mais da língua inglesa. Eu não treinava em casa e só utilizava o inglês nas aulas da universidade.  No entanto, no ano passado, comecei a estudar inglês com uns amigos para aperfeiçoar o nosso conhecimento, principalmente, em língua falada.  Estudávamos os livros do curso de idiomas e, de vez em quando, retomávamos alguma questão gramatical. Assim, este ano, quando tive a oportunidade de trabalhar com a língua inglesa na escola em que trabalho, achei uma excelente oportunidade para não perder o contado com a língua. Além disso, a cada dia percebo que, em se tratando de língua estrangeira, é de fundamental importância o máximo contato com a língua, pois só assim temos a oportunidade de desenvolver habilidades.