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Narrativas de Professores de Língua Inglesa

 

 

Nome: Beth Lana

Idade: 58 anos

Tempo de estudo da língua: 38 anos

Narrativa coletada por Vanessa Cristiane Rodrigues Bohn em agosto de 2005


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Meu nome é Elizabeth Lana da Rocha e falando sobre o meu aprendizado da Língua Inglesa, eu comecei bem nova fazendo curso na Cultura Inglesa, eu fiz o curso da Cultura Inglesa completo, foram sete anos de curso, tirei todos os diplomas de Cambridge, FCE na ocasião o proficiency e quando eu estava no último ano do meu aprendizado na época do curso na Cultura Inglesa já comecei a lecionar.Comecei primeiro a lecionar em cursinhos de idiomas comecei no Áudio Minas onde eu lecionei por três anos, fui professora e coordenadora.Depois em 1971 eu montei o meu próprio curso de inglês o IBL-Instituto Brasileiro de Línguas e fui sócia fundadora e estive na direção dessa escola por nove anos.

Essa escola ainda existe, ela foi vendida e hoje ela esta com um outro diretor.E nesse período como empresária a gente fazia também à parte de criação, escrevemos os livros de exercício da escola, e eu tinha a função de diretora didática.Eu selecionava os professores, fazia a seleção, o treinamento dos professores e acompanhava os professores na área didática. Eu tinha uma sócia que ficava na parte administrativa.Depois que eu vendi esse curso eu voltei a lecionar em cursos de idioma e trabalho na área como professora há 38 anos, sendo 31 anos em curso livre de extensão.E só agora recentemente; sete anos, trabalhando no Colégio Militar eu fiz concurso em 1998 estou há 7 anos trabalhando com Ensino Fundamental e Ensino Médio.Mas a maior parte da minha vida profissional eu trabalhei em cursos de extensão, eu trabalhei em vários cursos com métodos diferentes, então foi interessante porque eu tive experiências diferentes.Comecei a princípio com Audiovisual, trabalhei no AuviMinas por três anos, no meu próprio curso de inglês (IBL) nos usamos também o Audiovisual. Depois eu trabalhei no ENI – Escola Nacional de Idiomas, trabalhei no Mai durante 18 anos que era um método mais comunicativo, trabalhei no Number One por oito anos, um método bem estrutural, muito interessante para o aluno conseguir uma boa estrutura da língua básica.O Mai já tinha um curso mais interessante na parte comunicativa, de fluência, de conversação, era um curso mais solto. No Colégio Militar nós estamos com uma experiência diferente na área de colégio, porque a maioria dos colégios hoje em dia, eles têm ou instrumental ou simplesmente um curso em que as pessoas não falam muito inglês, é um curso de tradução.Já no Militar nós estamos fazendo igual a um curso livre. A gente esta dividindo as turmas, a gente trabalha com metade da turma, a gente tem na média 15 a 20 alunos em sala então dá para trabalhar com método comunicativo e usando também livros mais comunicativos e exigindo do aluno a fluência, tentando não falar português em sala de aula na medida do possível talvez nos níveis básicos a gente fale um pouco, mas vai tirando à medida que vai evoluindo, então a gente só fala inglês em sala de aula.Essa é uma experiência nova para a escola e esta funcionando muito bem no Colégio Militar.

No meu aprendizado da língua, eu fui aluna da Cultura Inglesa, fiz o curso de Letras também e tive experiência fora do Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá. Então foi basicamente isso. E também por que eu comecei a trabalhar muito cedo, então eu acho que a gente trabalhando aprende muito e acrescenta muito também, a gente pega muita prática lecionando.Então foram essas três experiências: da escola, da faculdade, a experiência no país a vivência no país, e a vivência profissional e inclusive na época eu tive professores ingleses e eu tive um professor escocês também, eram nativos. Essa foi uma experiência muito boa e eu tive mesmo antes da experiência fora do país eu tive muito contato com americanos e ingleses aqui, em Belo Horizonte.Isso acrescentou muito ao meu aprendizado da língua inglesa. Eu tenho muita facilidade para línguas, no meu teste vocacional deu Artes, porque eu também fiz Belas Artes, eu fiz dois cursos na UFMG, um foi Belas Artes e o outro foi Letras. Então no meu teste vocacional foram duas áreas que deu; foi Letras e Belas Artes. Eu já tenho essa tendência, essa facilidade, então eu não tive dificuldade no aprendizado da língua inglesa. Eu tinha facilidade na pronúncia, porque têm pessoas que tem a dificuldade de pegar a pronuncia correta, eu já tive aquela facilidade natural.Isso eu noto também em alunos porque eu tenho uma grande experiência de sala de aula, já tive vários alunos e que inclusive alguns ex-alunos são professores e diretores de escolas hoje em dia.