Nome: Cláudia Aparecida Rodrigues
Idade: 33
Escolaridade:
Tempo de aprendizagem: estudo (de fato) inglês há aproximadamente 5 anos, sendo 18 meses em cursos particulares.
Narrativa coletada por Rafaela Oliveira em março/2004


Meu processo de aprendizagem do Inglês tem duas fases bem diferentes, porém bastante interligadas. A primeira fase está relacionada aos estudos que realizei antes de ingressar na UFMG. Descarto aqui, obviamente, os dois ou três anos de Inglês no Ensino Básico, não pelo desempenho que obtive, mas pela pouca relevância que representou para meu conhecimento da língua. Esta primeira fase refere-se, portanto, aos estudos que realizei em uma escola de línguas. A princípio, tive grandes dificuldades, mas o fato de já conhecer a professora e de sentir-me motivada para a aprendizagem, ajudaram-me a superar minha natureza demasiadamente introvertida. Obtive bons progressos, inclusive oralmente. Entretanto, ao ingressar na UFMG, deparei-me com um nível de estudos bem diferente. A impessoalidade do processo, as salas cheias, o material didático, e o formato das aulas alertaram-me para minha necessidade de aprofundar ainda mais meus estudos. Nesta etapa, minha dificuldade de falar publicamente não foi empecilho para meu progresso. Entretanto, no estudo das literaturas, sinto-me tolhida diante de minha falta de iniciativa para falar. Sei que a solução desta falha depende quase exclusivamente de mim mesma. Porém não tenho encontrado grandes estímulos nas aulas da faculdade. O rigor exagerado (não sou contra disciplina, regulamentos e normas) e, por vezes, o formato rotineiro das aulas, certamente não contribuem muito para meu processo de aprendizagem.